domingo, 11 de novembro de 2012


Moro numa casa qualquer
Onde o escuro toma de conta.
É iluminado por estrelas
Cintilantes de ar vagabundo.

Quem são?
É meu patético irmão,
Irmã (Amigos de plantão).

Vivo atrás de nuvens
E de Traz delas.
Bem perto das montanhas
Na boca de um vulcão.

Daqui vejo trovões
Vejo raios,
Raios de sol.
Vejo no baixo horizonte
Bem perto tão longe
O Gigante laranjado
Molhando o que toca com fogo.

É uma prisão ao ar livre
Penso ser uma sociedade platônica
Nem Freud, explica.
Nem Newton, tem calculo exato,
Aristóteles me ensina a morrer.

quarta-feira, 30 de maio de 2012



Poesia miada.
Quero saber do novo
Não da ultima tragada.
Não quero escutar o galope do cavalo
Ou saber um pouco mais sobre o orvalho.
Tenho sede por diferença
Preciso do ousado
Não do usado.
Não adianta ser devasso,
Monotonia é um fracasso.
É passo preso
É história determinada.
Tudo isso que leio,
vejo, ouço!
Faço!
É apenas mais do mesmo
Sempre pisado.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Alomorfia

Que a chama do teu coração se apague
Que o frio do meu coração acabe,
Convenhamos ser
Só um coração.

Que teu corpo se una ao meu
Que o meu seja teu,
Que nossos corpos sejam apenas um!

Que o mal que nos persegue...
Seja bicho!
Ou seja, febre!
O matem a capricho.

Empatem os piolhos
Que dissimulam meus pensamentos.
Empatem os vermes que furam meus pés
Para que o amor não vaze.

Que a tua proteção seja minha
Que a minha proteção seja tua.
Que pensamento algum nos magoe!
Que espinho algum nos fure.
(Axi Reed)

quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulher Mulher



Mulher é guerra e compaixão.
Da trégua surge a paixão.
Diz não querer, mas no fundo quer.
Suas birras são charme.

É o tiro adarme
Mulher é razão certa, incerta.
É raio é trovão, rainha do amor
Faz-nos Abdicador
Deusas do dia e musas da noite
Consagro seu calor.

Milagreiras, carinhosas
Super cuidadosas.
Tem seus pernoites,
Cuidar de filhos e marido.

Cuidar de si
Ser mulher!
Arte de Deus ou inveja do Diabo!?
Tais vezes tornam o homem um fracasso,
Tais vezes o tornam um sucesso.
Considerado um alfeço!...

Mesmo com seus colapsos
Indas e vindas!
Lutas e derrotas!
Percas e ganhos!

Mulher é mulher!
Bicho doido,
Louco!
Compreensível  e incompreensível
Mas é o que é.
Mulher, mulher...

(Axi Reed)

quarta-feira, 7 de março de 2012

Tua voz mansa
e doce.
Teu beijo agridoce,
Minha alma alcança.

Teu perfume de flores.
Tuas promessas vazias
São cheia de amores.
Meu eu mal amado
Amor dizias:

És minha!
És minha!...
E eu?
Todo teu...


(Axi Reed)

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Açucena




Posso não ter os olhos coloridos
O rosto de anjo
Com o sorriso de bebê....

Posso não ter sangue azul
Nem ter a pele aparente a neve
Ou o corpo de um deus.
Não faço milagres não sou santo

Às vezes posso ser um homem urro
Outras vezes meloso
Faço birra dou chutes e murros!
Mais a cada chute, a cada murro

Levo o vermelho da dor! – mas –
Junto aos murros
Há uma leve e bela açucena-branca
Branca como a paz
Que respinga essências de amor...

(Axi Reed)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Vês João, Olha Maria

Vês João, Olha Maria




Vês João
Olha Maria!
O que vês?

O que passa?
Noite e dia!
Vês João!
Essa melancolia

Olha Maria
Que discórdia
Que perplexo.

Vês João?!
Tudo isso é tristeza
Tudo isso é nostalgia...

Olha Maria!
Para muitos isso é belo
A outros és baixaria...

Olha João!
O que tu fará?
O que tu farias?

Vês Maria!
Decida o certo
E o errado

Vês João! Olha Maria!
Noite e dia
E dia após dia

Não precisas de tanta confusão
Tanta tristeza e nostalgia
Um sim ou um não...
Uma conversa
Sem pressa.

Só você João vê
O que ninguém vê,
Enquanto Maria apenas olha
Olha aparências, olha histórias
E não enxergas o que tu vês

João ninguém
E dona Maria


(Axi Reed)




Esse é seu.